Até o final do século XX, as pessoas tinham um lugar cativo nas horas de folga e principalmente nos finais de semana, era o cinema. Na sala de cinema a sociedade contemplava, absorvia e prestigiava cada filme exibido, além disso, o cinema servia indiretamente como um local de encontro, pois após as exibições, lancherias e bares se tornavam parada obrigatória para, duplas, trios, grupos de todas as raças, classes e credos, enfim hábitos saudáveis que estão praticamente extintos. A cada ano o tempo passa mais rápido, o que é fato pelo simples motivo de obedecermos e submetermos às 24 horas que temos para o trabalho e planejamentos para o futuro. Não percebemos que o presente é a realidade e que estamos aqui para sermos felizes, fazendo o bem para si e para o próximo.
Nós, seres condicionados a rotina e ao trabalho precisamos nos reeducar. Como? Ora, se começarmos a valorizar o presente, já será um ótimo começo. Um exemplo vivo e que vem crescendo no Brasil e em diversos lugares do mundo desde o início do século XXI é o cineclubismo, que em Caçapava do Sul é representado pelo Cineclube Vagalume. O cineclube não é concorrente do cinema, muito pelo contrário, defino ele como um irmão, pois coincide com as mesmas realizações, ou seja, ambos exibem filmes dos mais diversos tipos. A diferença benéfica é que o cineclube proporciona o debate após a sessão, a troca de idéias, a dúvida de um, a interpretação do outro, enfim, o cineclube é o espaço onde sai o espectador crítico.
Trabalhar e estudar é necessário e obrigatório para todos, mas divertir-se e ampliar o nosso conhecimento também. Por isso mando uma dica: compareça no Cineclube Vagalume, valorize seu tempo e leve consigo a boa mensagem dos filmes, gratuitamente e para sempre!
Eduardo Schneider – Acadêmico Letras/Espanhol UAB-UFPEL e membro do Cineclube Vagalume
Essa é mais uma parceria com o blog É MANCHETE...
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